MARINHA DO BRASIL NAVIO
OCEANOGRÁFICO “ANTARES” RELATÓRIO
DE FIM DE COMISSÃO “PIRATA BR VI” 1. PARTE HISTÓRICA E ESTATÍSTICA
1.1- CRONOLOGIA
1.2- CHEFIA DA COMISSÃO HIDROCEANOGRÁFICAA Comissão foi chefiada pelo Capitão-de-Fragata FERNANDO ALBERTO GOMES DA COSTA, Comandante do NOc. “ANTARES”. 1.3 – AUXÍLIOS RECEBIDOS PELA COMISSÃO HIDROCEANOGRÁFICA - Comando do 2° Distrito Naval; - Comando do 3º Distrito Naval; - Capitania dos Portos do Ceará; - Hospital Naval de Natal; - Capitania dos Portos da Bahia; - Hospital Naval de Salvador; - Base Naval de Natal; - Depósito Naval de Natal; - Escola de Aprendizes de Marinheiro do Ceará; - Capitania dos Portos de Natal; e - Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste (SSN-3). 1.4- PESSOAL QUE EXECUTOU TRABALHOS DE CAMPO E GABINETE Pessoal da MB:
Oficiais da MB
Praças da MB
Pessoal civil extra-MB: 1ª Pernada: Rio de Janeiro - Natal:
2ª Pernada: Natal – Fortaleza:
3ª Pernada: Fortaleza – Natal:
4ª Pernada: Natal - Salvador: Não Houve 5ª Pernada: Salvador – Rio de Janeiro:
1.5- RELAÇÃO DO PESSOAL QUE PODERÁ PRESTAR INFORMAÇÕES TÉCNICAS NO FUTUROMilitares: Oficiais da MB
Praças da MB
Pessoal civil extra-MB:
1.6- ESTATÍSTICA
2. MÉTODOS
Todos os métodos usados foram os preconizados pelas Instruções Técnicas da DHN. 2.1 – OCEANOGRAFIA 2.1.1 – Oceanografia Física Os trabalhos na área de Oceanografia Física consistiram, inicialmente, na perfilagem da temperatura e da salinidade, com a utilização: CTD “SeaBird SBE 9Plus” N/S 9P91589. Os sensores de temperatura, primário e secundário, possuem, respectivamente, N/S 031738 (data de calibração 11/06/03), e N/S 03P2326 (data de calibração de 05/06/03). Os sensores de condutividade, primário e secundário, por sua vez, possuem N/S 041497 (data de calibração de 11/06/03) e N/S 042149 (data de calibração de 05/06/03). Foram usados ainda o sensor de oxigênio dissolvido N/S 430218 (data de calibração de 19/02/02) e o sensor de pressão N/S 33815 (data de calibração de 11/06/03). Esta configuração possibilita a elaboração de gráficos comparativos entre as variáveis derivadas pelos sensores, o que se constitui em um importante fator de acompanhamento e validação dos dados, tanto durante a sua aquisição em tempo real e posterior processamento a bordo, quanto durante a validação dos mesmos, no CHM. Para utilização desta configuração, foram instaladas duas bombas de água. Os dados do CTD foram adquiridos na freqüência de 24Hz, em cumprimento ao contido na Instrução Especial Nº CH 10-02/03. O lançamento, o recolhimento e o manuseio dos equipamentos foram realizados conforme previsto em Instrução Técnica sobre o assunto e estão registrados em uma planilha de acompanhamento da aquisição de dados do CTD (Anexo A). Logo após o recolhimento dos equipamentos, efetuava-se o pré-processamento dos dados coletados pelo CTD, pela equipe de bordo, de acordo com o estabelecido na Instrução Técnica L-18 da DHN, empregando-se o conjunto de programas "SBE Data Processing for Windows Versão 1.5", fornecido pelo fabricante do CTD consistindo, basicamente, nas seguintes operações: - Conversão dos arquivos de dados para ASCII – DATCNV; - Eliminação de “loops” de profundidade – LOOPEDIT (Anexo B); - Obtenção das variáveis de profundidade, temperatura, salinidade, densidade, sigma-t, velocidade do som e taxa de descida – "DERIVE"; - Separação dos dados coletados na descida e na subida – “SPLIT”; e - Seleção dos valores médios dos dados – “BINAVG”. O Navio produziu ainda os seguintes documentos para que sirvam de subsídio para a análise dos dados da Comissão, a saber: · Planilhas de acompanhamento da aquisição de dados CTD, Anexo A; · Controle de processamento dos dados CTD – “Loopedit”, Anexo B; · Registros de dados físicos e químicos das Estações Oceanográficas (DHN-6212), Anexo C; · Relatório Sumário de Comissão (ROSCOP), Anexo D; · Gráficos dos lançamentos de XBT, Anexo E; · Registros de Observações Batitermográficas (DHN-6227), Anexo F; · Planilhas de acompanhamento da aquisição de dados do TERMOSAL e do ADCP, Anexo G; · CD contendo um Resumo de resultados produzidos na Comissão Oceanográfica, que consta do Anexo H;· Cópia da IE, incluindo seus apêndices (Anexo I); e · Dados do CTD (Anexo E). Aquisição de Dados com Termossalinógrafo:
O Termossalinógrafo recebe informações do formato NMEA-183 do GPS
Trimble NT 200D, tendo sido adotado um intervalo de amostragem de 10 segundos.
As fichas de calibração dos sensores do Termossalinógrafo encontram-se no
Anexo J, juntamente com as fichas dos sensores do CTD.
Na pernada Rio-Natal foram coletados dados de temperatura e condutividade
com o termossalinógrafo calibrado em 16/06/03, porém com as fichas de calibração
de 09/03/01. As fichas de calibração atualizadas (16/06/03) foram enviadas
somente em 08/07/03 para o Porto de Natal, passando a ser adotadas em substituição
as anteriores.
2.2 – METEOROLOGIA As observações meteorológicas de superfície foram realizadas nos horários sinóticos de 00h, 03h, 06h, 09h, 12h, 15h, 18h e 21h (HMG), sendo transmitidas mensagens SHIP ao CHM. Foi feito o acompanhamento dos parâmetros meteorológicos em papel milimetrado proporcionando assim, uma análise expedita do tempo (Anexo K). 3.
RESULTADOS ALCANÇADOS
3.1 - ASTRONOMIA DE CAMPONão houve3.2 - GEODÉSIANão houve 3.3 – TOPOGRAFIANão houve 3.4 – SONDAGEMNão foi feita sondagem GEBCO em virtude de interferência entre os
transdutores de baixa freqüência dos ecobatímetros de bordo e o sistema ADCP
de perfilagem de correntes. 3.5 - VARREDURA Não houve 3.6 – CARTOGRAFIA Não houve3.7- METEOROLOGIA Em cumprimento à I.E., foram realizadas durante a Comissão observações meteorológicas nos horários sinóticos principais e intermediários. Nos horários sinóticos principais, conforme preconiza a NAVEMARINST n° 32-02 foram transmitidas as mensagens SHIP (modelo DHN-5938). Os modelos DHN-5934-2 (Registro Meteorológico FM 13-IX SHIP) estão sendo enviados em meio digital, na pasta Meteorologia, no CD de dados (Anexo E). Tem sido observado que nos Boletins Meteorológicos (METEOROMARINHA), recebidos via RATT, ocorrem interferências com conseqüentes truncamentos de textos, dificultando a decodificação da PARTE IV. Conforme preconizado na NAVEMARINST Nº 10-11 (Anexo J), foram feitas as comparações entre tempo previsto e tempo observado (Anexo L).Para esta comissão foi solicitada, por meio da msg R-111331Z/JUN o envio diário de auxílio à decisão cobrindo as cinco bóias do “PIRATA” que estão localizadas nas posições j = 14º 59,4’N – l = 038º 00,1’W (Bóia 1), j = 11º 29,9’N – l = 038º 00,1’W (Bóia 2), j = 07º 56,8’N – l = 038º 00,8’W (Bóia 3), j = 03º 59,1’N – l = 038º 01,7’W (Bóia 4) e j 0 = 0º 00,9’N – l = 034º 59,3’W (Bóia 5) , bem como a área delimitada pelos paralelos 02S e 15N e os meridianos 34W e 39W. Estas informações são essenciais para se escolher a seqüência de execução das bóias, que chegam a distar 600 milhas entre si, e nas quais as condições de mar podem ser distintas. 3.8- OCEANOGRAFIA O croquis constante do Anexo M apresenta a localização das estações CTD. 3.8.1- Perfilagem com CTDOs lançamentos de CTD foram realizados a 1000 m de profundidade nos pontos de lançamento e substituição das bóias ATLAS, após 50 minutos decorridos do lançamento da mesma, e a 500 metros nos pontos determinados pela Instrução Especial, localizados ao longo do meridiano de 038°W.O Anexo E apresenta os gráficos de distribuição de Temperatura, Salinidade, Densidade (sigma-t), Velocidade do Som e Oxigênio Dissolvido ao longo do meridiano 38 W. Os gráficos foram obtidos a partir dos dados de descida processados pelo software SPLIT e mediados a cada metro de profundidade pelo software BINAVG, utilizando-se o programa SURFER v. 6.0. O Anexo C contém as 20 Folhas de Registro de Dados Físicos e Químicos de Estação Oceanográfica referentes às estações CTD. 3.8.2- Lançamentos XBTForam efetuados lançamentos de XBT a cada 60 milhas, em profundidades superiores a 200 metros, conforme determinado na IE, inclusive nas travessias entre os portos. Na área onde se localizam as bóias do “PIRATA” optou-se por lançar XBT no meridiano 038º W que contém quatro das cinco bóias, e na pernada Fortaleza-Natal.O Anexo F contém um croquis com as posições de lançamento dos XBT. Foi empregado o “software WinMK12 versão 1.5.1” para aquisição de dados.Os dados foram obtidos por meio dos probes Sippican T-4 e T-7 (460 e 760 metros respectivamente), com ano de fabricação de 1996,1998 e 2000; em todos os lançamentos da travessia e nas posições das Bóias Atlas. Foram observadas as seguintes irregularidades nos lançamentos:- No arquivo T7$00026.EDF o dia correto referente ao lançamento é 18/07/03 em vez de 19/07/03; - No arquivo T7$00055.EDF a data e hora correta referente ao lançamento é 18/08/03 21:18 hs, em vez de 16/08/03 01:52 hs.
Os diversos gráficos obtidos nos lançamentos XBT encontram-se no Anexo E. O Anexo F contém 58 Folhas de Registro de Observações Batitermográficas atinentes aos lançamentos de XBT da comissão.
3.8.3- Termossalinógrafo O Termossalinógrafo recebe informações do formato NMEA-183 do GPS Trimble NT 200D, tendo sido adotado um intervalo de amostragem de 10 segundos. As fichas de calibração dos sensores do Termossalinógrafo encontram-se no Anexo J.Foram observadas as seguintes irregularidades nos arquivos: O computador congelou nos arquivos: PIR 02, 03, 05 e 30. 3.8.5- Lançamento e recolhimento de bóias do tipo ATLAS Na Comissão PIRATA VI foram recolhidas e fundeadas cinco bóias meteorológicas e oceanográficas tipo ATLAS. As bóias ATLAS possuem os seguintes sensores atmosféricos:
As bóias ATLAS possuem os seguintes sensores oceanográficos:
SSC: Condutividade e Temperatura de superfície TC: Temperatura e Condutividade T: Temperatura TP: Temperatura e Pressão
As bóias ATLAS possuem as seguintes características físicas:
As
planilhas com os dados de recolhimento e lançamento das bóias constam do Anexo
N.
O seguinte material trazido pelo representante da NOAA para bordo foi considerado de grande utilidade para a faina e para outros trabalhos de bordo: 1) ‘Sea Catch – Toggle Release’ TR7 – Capacidade: 7.042 lb – gato de escape utilizado no lançamento da poita; 2) ‘Yale-Grip – Synthetic Pulling and Stopping Grip’ – PN 944505 – espécie de trapa de Kevlar capaz de sustentar toda a linha de fundeio, com razoável tração (até 2.000 lb para trabalho e 10.000 lb para ruptura). 3) ‘Klein-Grip’ – mordedor para cabo de aço (não havia especificações disponíveis, apenas o fabricante); e 4) ‘Rope Master’ 508 – polia de largo goivado, capaz de dar passagem às manilhas e correntes utilizadas na faina. O
INPE não utilizou pintura adequada nas obras-mortas para as bóias n.º 2, 3 e
4, em face de não ter sido trazida a referida tinta; também não utilizaram
tinta anti-incrustante nas obras vivas, sendo feita somente limpeza.
As bóias que embarcaram em Natal, trazidas pelo INPE, estavam pintadas
corretamente, sendo usadas como bóias nº 1 e 5. O desembarque de todo material ocorreu na estadia de Natal. A duração das fainas de embarque e desembarque do material foi de aproximadamente cinco horas. Uma vez que existem itens que chegam a pesar duas toneladas (poitas) é interessante que seja alugado guindastes para manobras com peso no porto, de forma a não sobrecarregar as lanças do Navio, cuja capacidade máxima é de duas toneladas.Durante a faina de recolhimento das bóias 3 e 4, verificou-se grande quantidade de linhas de pesca enroscadas na linha de fundeio.
4.
SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS NA ÁREA 1 1. É desejável que os estrangeiros que embarquem para o acompanhamento dos trabalhos possuam um equipamento de telefonia satélite de forma a não utilizar o INMARSAT de bordo, cujas ligações são caras, e que se constituirá em aparelho reserva. 2. Sugerem-se os portos de Recife e Natal para embarque, respectivamente, dos equipamentos provenientes dos Estados Unidos e do INPE-CRN, e o porto de Natal para o desembarque do material. 3. Seria interessante alocar uma verba de cerca de R$ 6000,00 (seis mil reais) para aquisição de material técnico e de segurança do pessoal, a ser utilizado a bordo em uma Operação PIRATA, para que a aquisição se faça com devida antecedência. 4. Poder-se-ia adotar o procedimento de aguardar o desembaraço do material recebido do exterior no porto de Recife, para então autorizar o suspender do “Antares” do porto do Rio de Janeiro, de modo a evitar a imobilização do Navio, em porto fora de sede, durante período além ao necessário o embarque de pessoal/material. 5. O jateamento das bóias é feito com água doce sob alta pressão o que implica em gasto excessivo da aguada de bordo. Dessa forma, seria interessante incluir nos equipamentos a serem enviados pela NOAA/INPE, uma bomba de alta pressão que trabalhasse com água salgada. 6. É necessário que existam a bordo pelo menos dois militares com curso de NATSALV. 7. Enquanto existir material da NOAA a ser desembarcado, é interessante que um dos estrangeiros permaneça a bordo como fiel do mesmo e que seja assinado por um deles uma relação atestando o recebimento deste material. 8. É fundamental o recebimento do auxílio à decisão elaborado pelo CHM, pois as fainas de recolhimento e lançamento de bóias, nas quais se empregam o bote, dependem do estado do mar. Desta forma, caso o Navio receba flexibilidade por meio da Ordem de Movimento, ele poderá se dirigir para a bóia em que as condições meteorológicas permitam a faina com segurança. 9. É essencial o destaque de um médico, pois durante a Comissão o Navio chega estar a cinco dias de navegação do porto mais próximo. O ideal é que a Comissão ocorra entre os meses de Maio e Julho de forma a tirar proveito da posição mais ao norte da ZCIT, sem estar exposto aos centros de baixa pressão que transitam em baixas latitudes norte de leste para oeste.
5.
ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO OU ATUALIZAÇÃO DA CARTA NÁUTICA
5.8- GEOFÍSICA 5.8.1. Informações sobre Marés No dia 25 de junho de 2003, às 18:37 Z, foi lançado, na posição j 22º 39’,99 S –l 039º 12’,89 W, pernada Rio de Janeiro - Natal, o Marégrafo Abissal de Pressão USP-1 com sensor de pressão AANDERAA WLR8, com liberador acústico MORS AR661 CS-V3 e com sinalizadores de luz e rádio BENTONS. Às 19:42 Z teve início uma estação CTD solicitada pelos pesquisadores do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, na posição j 22º 39’,95 S – l 039º 13’,28 W e profundidade atingida de 2470 m, terminando às 20:48 Z. Durante o lançamento do Marégrafo USP-1 o ADCP permaneceu desligado. Por meio do pesquisador Carlos Augusto de Sampaio França, o navio foi informado de que o lançamento deste marégrafo faz parte do programa PAVASAS que visa a encontrar as posições de pontos anfidrômicos de marés ao longo da costa brasileira. Este estudo pode ser de interesse da DHN, e o telefone de contato do Dr. Afrânio Rubens de Mesquita, coordenador do projeto, é 0(xx)11-30916574. 5.8.3. Informações sobre CorrentesO navio coletou, durante as pernadas da PIRATA BR VI dados correntométricos utilizando o ADCP BB75KHz fabricado pela RDInstruments.A aquisição dos dados foi feita com o software VMDAS 1.3, utilizando-se o arquivo de inicialização PIR.INI e o arquivo de configuração DHNBB75.TXT. Tal configuração opera automaticamente em bottom track e navigation mantendo um intervalo de transmissão de 3seg.O ADCP do navio encontra-se com a seguinte restrição: redução do alcance efetivo devido às incrustações nas faces dos transdutores. Por solicitação do Navio, uma equipe do IPqM esteve a bordo durante uma movimentação operativa na costa do Rio de Janeiro e enviou o diagnóstico contido na msg R-131313Z/MAI/2003 de INSPEQ para GRNHID com informação para CENHID e NOCANT. Foram observadas as seguintes irregularidades nos arquivos: Nos seguintes arquivos o computador congelou: PIR 005, 011, 013, 016, 021, 025, 029, 045 e 055;
Os arquivos gerados constam do Anexo O. 5.9- AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃOForam realizadas verificações à luz das informações constantes do Roteiro para o porto de Natal. As informações para sua atualização estão no item 6.1 do presente relatório. A Carta de correntes do Porto de Natal necessita de imediata atualização, pois apresenta informação discrepante da observada pelo navio às 020930P/JUL, durante atracação no Porto de Natal. O Laboratório de Geologia e Geofísica Marinha e Monitoramento Ambiental (GGEMMA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte têm trabalhos de Geodinâmica e Geofísica realizados entre 2000 e 2002 pelo MS.c EUGÊNIO PIRES FRAZÃO, que poderiam contribuir significativamente para atualização da batimetria e correntometria do Rio Potengi. Contato: Universidade Federal do Rio Grande do Norte CCET - Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica Campus Universitário – Lagoa Nova Caixa Postal 1639 CEP 59072-970 Natal-RN - BRASIL Fone: 55 – (xx84) 215-3831 /3807 Fax: 55 – (xx84) 215-3806 e-mail: epfrazao@yahoo.com.br
6.
ELEMENTOS PARA ATUALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES DE SEGURANÇA À NAVEGAÇÃO 6.1-
CORREÇÕES AO ROTEIRO Os
Materiais referentes aos portos visitados constam do Anexo P. PORTO DE NATAL ORIGEM O projeto do Porto de Natal foi aprovado pelo Decreto nº 15.277, de 14/01/22, e teve sua execução iniciada no mesmo ano, pela contratada C.H. Walker & Cia. Ltda, sendo interrompido de 1924 a 1927. O Decreto nº 21.995, de 21/10/32, determinou que a administração e a exploração do porto ficasse a cargo da respectiva fiscalização, subordinada ao Departamento Nacional de Portos e Navegação. Assim, em 24/10/32, as suas primeiras instalações foram inauguradas, começando a operar. O porto continuou a ser administrado pela União através do Departamento de Portos, Rio e Canais, e, em seguida, pelo Departamento de Portos e Vias Navegáveis, e, posteriormente, pela Portobrás, criada em 1976. A partir de 1983, a Administração do Porto passou a integrar a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), nos termos da Assembléia de Acionistas da Portobrás, de 06/04/81. Houve
o aumento do cais do Porto de Natal que ainda não consta da carta. ADMINISTRAÇÃO Pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN Av.
Eng.º Hildebrando de Góis, 220 – Ribeira – Natal/RN
Cep.: 59010-700 Tel: (84) 211-5311 Fax: (84) 221-6072 e 211-5311 – ramal 249 Home
Page: www.codern.com.br e-mail: codern@codern.com.br DIRETORIA-EXECUTIVA: Presidente – José Walter de Carvalho Diretor
Técnico – Hanna Yousef Emile Safieh
Diretor Administrativo e Financeiro – Eugênio Leopoldo Rosado CascudoGerente
do Porto de Natal: Emerson Fernandes Daniel Júnior
e-mail: emerson@codern.com.br LOCALIZAÇÃO
O porto de Natal é de estuário e está situado à margem direita do Rio Potengi, a uma distância de 3Km da sua foz. Esse rio atua mais como um braço de mar, com variação de maré e idêntica densidade, permitindo o acesso de navios de calado até 10,0m. Suas coordenadas geográficas são latitude 05º 46’ 41” S e longitude 035º 12’ 04”W, conforme consta da carta náutica nº 802. O vento predominante é de rumo ESSE que sopra quase todo o ano, com pequenas alternativas para E e para SE. ÁREA
DE INFLUÊNCIA Inclui todo o Estado do Rio Grande do Norte, alcançando os Estados da Paraíba, Pernambuco e Ceará. ÁREA
DO PORTO ORGANIZADO Conforme a Portaria-MT nº 1.029, de 20/12/93 (D.O.U. de 22/12/93), a área do porto organizado de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, é constituída: a) pelas instalações portuárias terrestres existentes na margem direita do Rio Potengi, desde a Base Naval de Natal até o molhe leste, na interseção com o arrecife de Natal, junto ao Forte dos Reis Magos, abrangendo todos os cais, docas, pontes e piers de atracação e de acostagem, armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviária e ferroviária e ainda ao longo dessa faixa marginal e em suas adjacências pertencentes à União, incorporadas ou não ao patrimônio do porto de Natal ou sob sua guarda e responsabilidade; b) pela infra-estrutura de proteção e acesso aquaviário, tais como áreas de fundeio, bacias de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a esse até as margens das instalações terrestres do porto organizado, conforme definido no item “a” acima, existentes ou que venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro órgão do poder público.
ACESSOS · Rodoviário – Pelas rodovias federais BR-101 e BR-226, ambas encontrando a BR-304, próximo a Natal, e a BR-406. ·
Ferroviário – O acesso ferroviário urbano liga o Pátio de
Triagem da CFN (Companhia Ferroviária do Nordeste) ao Porto. Existem dois
ramais, um ligando Natal a Macau (via Ceará Mirim e João Câmara, e o outro
ligando Natal a João Pessoa, Cabedelo e Recife (via Canguaretama)). · Marítimo – A barra está situada próximo à foz do Rio Potengi, sendo limitada à leste pelo arrecife de natal e a oeste pela Pedra da Baixinha. Tem largura de 150m e profundidade de 10,0m. O canal de acesso possui extensão de 3Km, largura entre 100m e 120m e profundidade de 10,0m. A Bacia de Evolução tem extensão de 400m, largura de 250m e profundidade de 10,0m. INSTALAÇÕES
· Instalações de Acostagem – Cais comercial com 540,0m de comprimento, constituído de 2 berços com 200,0m de comprimento e 12,0m de largura cada e 1 berço de 140,0m de comprimento e 16,90m de largura, capacidade de carga de 5 t/m² e profundidade em toda sua extensão de 11,5m, para operação de carga geral, graneis sólidos e conteiners. · Instalações fixas de armazenagem 02 armazéns de primeira linha, com área de 1.800m2 cada; 02 galpões contínuos aos armazéns com área de 456m2 e 380m2 cada; Área Retroportuária de 6.000m2 contígua ao cais e outra de 7.500m2; 01 armazém frigorífico de 1ª linha com área de 2.418,0m2 (arrendamento); 01 armazém de
1ª linha com área de 1.970m2. · Terminal de Conteiner: área de 15.000m2, com exclusividade para atracação de navio conteineiro. ·
Tomadas Elétricas: o porto dispõe
de instalações elétricas com capacidade para recepção e funcionamento de até
168 conteineres frigorificados de 40 pés.
·
Balança rodoviária:
duas, sendo uma de 80 t de capacidade e outra de 60 t.
ÁREAS
ARRENDADAS
Área: 1.475 m2
· Arrendatária: Grande Moinho Potiguar e Indústria de Massas Ltda.·
Objeto: implantação de conjunto
industrial moageiro, compreendendo silos para recepção e armazenagem de trigo
e industrialização de massas e outros derivados de trigo.
·
Prazo: 25 anos, prorrogável por
igual período.
· Capacidade de Recepção: 20.000 toneladas.·
Capacidade estática para moagem:
15.000 toneladas por mês.
·
Área: 5.455,5 m2 Arrendatária: J. Lauritzen do Brasil Objeto:
construção, instalação e operação de 02 armazéns, sendo um frigorífico e
outro com temperatura ambiente, ambos para movimentação de frutas e outras
cargas frigorificáveis. Armazém frigorífico: de 1ª linha, com área de 2.418m2 em pleno funcionamento, capacidade estática de armazenagem: 2.000 toneladas dispostas em seis câmaras frigoríficas independentes. Armazém para recepção de frutas à temperatura ambiente, com área de 1.970 m2. EQUIPAMENTOS (Todos de propriedade dos Operadores Portuários) · Guindaste: 01 guindaste tipo Portalino para descarregamento de graneis sólidos, com capacidade de 300 toneladas por hora. · Empilhadeiras: 02 (duas) - capacidade de 1,5 ton. 01 (uma) - capacidade de 2 ton. 19 (dezenove) - capacidade de 2,5 ton. 04 (quatro) - capacidade de 3 ton. 02 (duas) - capacidade de 4 ton. 02 (duas) - capacidade de 7 ton. 01 (uma) - Top Loader de 37 toneladas. Apesar
de possuir os equipamentos descritos acima, há grande dificuldade de aparelhos
e recursos para manobra de embarque e desembarque de carga neste porto.
PRATICAGEM
A praticagem é obrigatória desde o ponto de recebimento de Práticos (05º 44’ 48” S – 35º 10’ 30” W) até qualquer ponto da área portuária. A solicitação do prático poderá ser feita à Associação dos Práticos dos Portos do Estado do Rio Grande do Norte, situada à esplanada Silva Jardim nº 2, Ribeira, Tel. (84) 211-8483 e 222-1613 ou através de rádio VHF, canal 16. Os práticos que têm embarcado no navio neste porto não vêm se mostrando eficientes. Provavelmente a pouca movimentação ali existente deve explicar as dificuldades dos profissionais durante as manobras. SERVIÇO
DE REBOCADORES O seu uso não é obrigatório, porém existe na área 1 (um) rebocador de nome WALSA, com potência de 1.200HP e 16,5t de “BOLLARD PULL”. Este meio também não é bem manobrado quando solicitado. FUNDEADOUROS
· Fundeadouro nº 1: localizado entre os paralelos de j 05º 45’ 00º S e j 05º 45’ 15” S, e os meridianos de l 035º 10’ 00” W e l 035º 10’ 30” W, destinado aos navios procedentes de outros portos que aguardam o recebimento do Prático ou local para atracação, devendo as Autoridades Portuárias e Marítimas serem comunicados com, no mínimo, 24 (vinte e quatro) horas de antecedência. · Fundeadouro nº 2: localizado entre os paralelos de j 05º 45’24” S e j 05º 45’ 36” S, e os meridianos de l 035º 11’ 06” W e l 035º 11’ 24” W, destinado aos navios em quarentena, os quais receberão a visita do órgão sanitário competente.
· Fundeadouro nº 3: localizado entre as seguintes coordenadas geográficas destinado à jembarcações de esporte e/ou recreios: j 05º 45,97’ S e l 035º 12,23’ W; j 05º 45,97’ S e l 035º 12,29’ W; j 05º 45,79’ S e l 035º 12,28’ W; e j 05º 45,77’ S e l 035º 12,24’ W. No rio Potengi é proibido o fundeio de embarcações de qualquer AB, com exceção das classificadas como “esporte ou recreio”, as quais possuem o seu respectivo fundeadouro. FACILIDADES
A cerca de 150m ao norte do cais, encontra-se o Terminal Petroleiro Pier das Dunas, privativo da PETROBRAS, destinado à movimentação de graneis líquidos, constituído por três dolfins, profundidade de acostagem de 10,0 metros e em condições de fornecer combustível para embarcações. · Energia Energia
Elétrica - fornecida pela concessionária local, em 13,8 Kva e alimentado para
220/380/440v e 60 Hz de freqüência, através de sua subestação elétrica de
750 Kva. 160 tomadas de 440v para conteineres frigorificados; e 12 tomadas de 380v para energização de caminhões frigoríficos. · Água A distribuição de água na faixa do cais é feita através de duas redes, uma alimentada diretamente pela Cia de Águas e com vazão de 10m3/h e outra alimentada de conjunto de reservatórios (superior para 100m3 e inferior para 200m3) com vazão de 30m3/h.
· Fornecimento de Gêneros Existem redes de supermercados na cidade com amplo estoque de alimentos e materiais de limpeza da melhor qualidade. · Telefone Rede telefônica interna ligada a central PAPX da CODERN, que é alimentada por linhas tronco fornecidas pela TELEMAR, 02 (dois) telefones públicos para ligações locais e internacionais, no interior das instalações do porto. · Hospitais Atendimentos médico e hospitalar de boa qualidade são disponíveis na cidade.
· Reparos de Navios A Base Naval é a organização para reparos navais existente em Natal. A sua principal atividade é o atendimento a navios da Marinha Brasileira, porém, obedecida consulta prévia, atende outras embarcações. · Salvatagem Apenas para atendimento em caso de emergência pode-se recorrer ao 3º Distrito Naval (sediado em Natal). · Lixo Desde que solicitado ao Porto com antecedência de 24 horas, com a devida autorização da Vigilância Sanitária e com especificação de quantidade e tipo, serão disponibilizadas caixas coletoras especificadamente para os resíduos do tipo “D” (resíduos sólidos comuns) e para animais mortos a bordo (tipo “A”).
MOVIMENTAÇÃO DE NAVIOS –
2002 · Cabotagem - 231 - (152 sem movimentação de carga) ·
Longo Curso -
115 - (
36 sem movimentação de carga) OPERADORES PORTUÁRIOS ·
MODALLINK – LOGÍSTICA E
OPERAÇÕES PORTUÁRIAS LTDA Praça José da Penha, 141-A – Ribeira Natal/RN – Cep.: 59012-080 Tel.: (84) 221-2020 – Fax: 611-2010 e-mail:
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aproveitamento da energia eólica não constantes da carta. RECURSOS PORTUÁRIOS Cais – há 1 cais comercial, com extensão acostável de 1.054m, profundidades de 5m a 10m e 38 cabeços espaçados de 16m a 30m; e 1 cais pesqueiro, com extensão de 210m, profundidades de 3m a 5m e 25 cabeços espaçados de 3m a 10m. Terminal petroleiro – é constituído por píer de acesso, com a extensão de 853m e largura de 8,5m; e 1 plataforma de atracação com 2 berços, 90m de extensão e 28m de largura, que pode receber navios de arqueação bruta de até 34.000 e calado até 10m. Armazéns – 5 armazéns, sendo 2 arrendados com área total de 30.000m². Não há frigoríficos. Silos – 34 silos, com capacidade total de 23.995t. Pátios – dispõe de 93.000 m² de área descoberta, para armazenagem. Equipamentos – toda superestrutura é da iniciativa privada.
Rebocadores – há 5 rebocadores com forca de tração estática longitudinal de 7,4t, 15,13t (2), 15,8t e 22,0t. Todos possuem equipamentos de radiotelefonia em VHF e SSB. Cábres e alvarengas – não há. Telefone – pode ser instalado a bordo, mediante solicitação à companhia telefônica Telemar SUPRIMENTOS Aguada - no cais comercial há 18 hidrantes espaçados de 50m a 80m, com 2,5pol de diâmetro e vazão de 23m³/h. No cais pesqueiro há 9 hidrantes com 1,5pol de diâmetro e vazão de 5m³/h. No terminal petroleiro também é possível fazer aguada.
Energia elétrica – no cais comercial há 11 tomadas com 380V trifásica, 220V monofásica, 60Hz e capacidade máxima de 100A, por tomada. No cais pesqueiro há 12 tomadas com 380V trifásica, 220V monofásica e 60Hz. Combustíveis e lubrificantes – é possível o abastecimento no cais, de qualquer tipo de óleo combustível, através de 2 redes fixas ou por caminhão. Não há barca de óleo. Gêneros – há disponibilidade, em qualquer quantidade, com fornecedores especializados. REPAROS Várias oficinas executam pequenos reparos navais, com carreiras para embarcações de 200t, 400t e 700t de deslocamento. Um estaleiro possui plataforma de elevação com capacidade para embarcação até 1.600t de deslocamento e 60m de comprimento. AUTORIDADES Companhia Docas do Ceará – CDC Praça Amigos da Marinha, s/n, Fortaleza/CE – CEP: 60.182-640 · Fone: (85) 266.8800 /8913 · Site: www.docasdoceara.com.br · E-mail:docasdoceara@docasdoceara.com.br Segue em anexo a planta, o folder e um CD com os dados do Porto (Anexo P).
PORTO
DE SALVADOR
Os Materiais referente ao porto de
Salvador constam do Anexo P.
7.
SITUAÇÃO DO BALIZAMENTO EXISTENTE
Foi verificado o posicionamento do balizamento existente, não sendo constatadas quaisquer irregularidades. 8.
ELEMENTOS PARA APRECIAÇÃO PELO CONSELHO TÉCNICO
Não Houve
9.
ELEMENTOS PARA AEROFOTOGRAMETRIA E SENSORIAMENTO REMOTO Não houve 10.
ELEMENTOS PARA ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DO ARQUIVO TÉCNICO Não houve 11.
MATERIAL TÉCNICO
11.2- ESTADO DO MATERIAL
É necessário a troca do cabo eletromecânico para operação com o conjunto CTD 9 PLUS e Carousel Water Sampler SBE 32. O Navio enviou e-mail aos fabricantes, além do oficio nr 163/02 ao CHM via GNHO, com cópia para a BHMN, detalhando os problemas encontrados com sugestões para saná-los.
12.
ASSUNTOS DO DEPARTAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO Não houve
13.
ASSUNTOS DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS NÁUTICOS
Não houve
14.
ASSUNTOS DO DEPARTAMENTO DE ADMNISTRAÇÃO E FINANÇAS
14.1 - PAGAMENTO O Navio não observou problemas com o pagamento do pessoal de bordo. As Ordens de Serviço contendo as alterações de Agosto de 2003 seguiram por meio magnético, por ocasião da primeira atracação do Navio no porto de Natal-RN, e, foi solicitado, através de mensagem à BHMN, o envio, pela Postal, dos Bilhetes de Pagamento dos militares de bordo, para o porto de Fortaleza-CE, referentes ao mês de julho de 2003, os quais deram entrada no Navio, por ocasião da segunda atracação no porto de Natal-RN, em 06 de Agosto de 2003. As Ordens de Serviço contendo as alterações de Setembro de 2003 seguiram por meio magnético, por ocasião da atracação no porto de Salvador-BA. 14.2- COMPROVAÇÕESForam feitas as comprovações relativas ao mês de junho de 2003 (Municiamento e Conta Transitória) e ao segundo trimestre de 2003 (Caixa de Economias e Material), por ocasião da primeira atracação do Navio no porto de Natal-RN, e enviadas à DCoM. Foram feitas as comprovações relativas ao mês de julho de 2003 (Municiamento e Conta Transitória), por ocasião da segunda atracação no porto de Natal-RN, e enviadas à DCoM. 14.3- APOIO LOGÍSTICO O Navio foi devidamente apoiado pelo Comando do 3° Distrito Naval, pelo Hospital Naval de Natal, pela Base Naval de Natal, pelo Depósito Naval de Natal, pela Capitania dos Portos de Natal e pelo Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste (SSN-3). Foi apoiado também pela Capitania dos Portos do Ceará e pela Escola de Aprendizes de Marinheiros do Ceará. Em Salvador foi apoiado pelo Comando do 2º Distrito Naval, pela Capitania dos Portos da Bahia e pelo Hospital Naval de Salvador. 14.4 – PESSOAL - Moral Não
obstante as condições do mar não fossem boas em alguns dias, o moral do
pessoal do navio é elevado e reina entre os militares de bordo um salutar espírito
de corpo. O
padrão de comportamento disciplinar da tripulação foi considerado excelente. - Condições Sanitárias Com
relação à saúde da tripulação e dos pesquisadores, é oportuno mencionar
que os atendimentos foram efetuados pelo médico e enfermeiro destacados no
navio; cuja atividade médica diária foi baseada em atendimentos ao nível primário,
sendo de maior incidência os casos de dores de cabeça. Ainda
foi proferida à tripulação, palestra sobre DSTs (Doenças Sexualmente
Transmissíveis), sendo abordado os riscos e métodos de prevenção das mesmas. No
Porto de Natal, foi providenciado o suprimento de fármacos importantes para a
comissão, assim como a troca da ampola de oxigênio da enfermaria de combate. Em
operações “PIRATA” é importantíssimo o destaque de um médico, uma vez
que o navio opera em distâncias que chegam a mais de mil milhas da costa,
manobrando com pesos que chegam a duas toneladas. - Atividades Esportivas e Sociais Nas atracações nos portos de Natal, Fortaleza e Salvador o Navio foi aberto para visitação pública, recebendo 985, 503 e 82 visitantes respectivamente. No porto de Natal, houve prática de futebol na quadra do Clube Atlântico (clube dos suboficiais e sargentos), entre a guarnição do Navio e militares da Base Naval de Natal. Houve uma partida de futebol entre os militares do navio e os alunos da EAMCE na própria Escola de Aprendizes de Marinheiros do Ceará. - Saúde 1ª Pernada: Rio de Janeiro-Natal Os militares apresentaram os seguintes casos durante esta travessia: casos de dor de cabeça (cefaléia simples), um caso de bronquite asmática, com dois episódios de crise leve, um caso de foliculite e estados gripais (infecção de vias aéreas superiores).2ª Pernada:
Natal-Fortaleza
No início desta pernada de 15 dias, um militar apresentou quadro de
gastroenterite, sendo medicado e orientado quanto à dieta, obtendo resolução
do quadro a contento. Os demais casos atendidos a bordo restringiram-se a
quadros simples de “dores de cabeça” e foliculites, “dores de dente” e
estados gripais. Não houve registro de atendimento dos civis a bordo do navio,
assim como acidentes com pessoal. 3ª Pernada:
Fortaleza-Natal
Além dos atendimentos rotineiros feitos à tripulação, tais como:
estados gripais, dores osteomusculares e infecções piogênicas de pele; um
militar apresentou quadro de dor abdominal aguda de forte intensidade, logo após
o suspender do navio de Fortaleza, sendo necessário o controle da mesma com
analgesia venosa e repouso absoluto. O quadro álgico apresentado decorrente de
recidiva da hérnia inguinal à direita, operada em dezembro de 2001. Tal
militar foi acompanhado pelo médico de bordo e passou por avaliação
complementar no Hospital Naval de Natal.
4ª Pernada: Natal-Salvador
A travessia Natal-Salvador transcorreu sem anormalidades, não
apresentando quadros relevantes no tocante à saúde. Os casos referentes à
odontologia foram atendidos pelo setor do Hospital Naval de Salvador. 5ª Pernada: Salvador-Rio de Janeiro A travessia transcorreu sem anormalidades. 14.5 - MUNICIAMENTOA conta de Municiamento durante a Comissão apresentou os seguintes resultados:
15.
ASSUNTOS DO DEPARTAMENTO DE INSTRUÇÃO
No dia 29/07/2003, às 1900P, durante a permanência no porto de Mucuripe, em cumprimento à reunião de Comandantes do dia 07/MAIO, que determina a navios do GNHo atracados em cidades onde existam Escolas de Aprendizes-Marinheiros a realização de exposição oral sobre a DHN e a carreira da Praça HN, foi realizada na Escola de Aprendizes-Marinheiros do Ceará, uma palestra sobre as atividades da DHN e a carreira da praça HN. Estiveram presentes cerca de 250 grumetes, os quais mostraram bastante interesse e muitas dúvidas sobre os assuntos enfocados.
16. ASSUNTOS DO GNHO 16.1 – ADESTRAMENTO Os militares inscritos para cursos expeditos, permaneceram depositados no GNHo, destacados no NOc “Alte Câmara” ou destacados na BHMN durante a Comissão. - Deficiências de preparo e formação Não foram observadas deficiências de preparo e formação relevantes. - Necessidades quantitativas Não houve. Durante as travessias são realizados exercícios de combate a incêndio e alagamento, bem com recolhimento de homem ao mar e tiro com armas portáteis. 16.2 – OCORRÊNCIAS - Principais avarias e restrições ao longo da comissão Máquinas: 24/06/2003 - Vazamento na tampa de segurança nº 01 Carter do MCP, substituído o o’ring de vedação; 03/07/2003 - Verificada baixa pressão na descarga da bomba de baixa pressão do dessalinizador. Foi substituído o impelidor da bomba por outro similar, mas a mesma continuou apresentando a deficiência. Será necessário substituir o impelidor por um que apresente maior pressão na descarga ou a bomba;
07/07/2003 - Rompimento do acoplamento do compressor do ar condicionado nº 01. O acoplamento foi substituído; 09/07/2003 - Rompimento da rede de alta pressão do cilindro nº 04 do MCA 1. Foi improvisada rede de outro cilindro para o motor funcionar; 10/07/2003 - O MCA III apresentou superaquecimento.Foram desmontadas as bombas de resfriamento de água salgada e foi constatado que um dos impelidores estava gasto e o selo quebrado. O selo foi substituído, foi confeccionada uma bucha, por bordo, no eixo e invertida a posição do impelidor. O motor voltou a funcionar, mas há necessidade de uma revisão geral na bomba; 10/07/2003 - A válvula de segurança da ampola de CO2 nº 34 da Praça de Máquinas disparou e acionou o extintor. Retirado o extintor do local. O mesmo será substituído após substituição do cabide, por não haver outro extintor idêntico a bordo; 15/07/2003 - A correia do MCA II soltou-se e foi substituída; 20/07/2003 - Ruptura da rede de retorno do cilindro B-4 do MCP devido ao constante atrito com a rede de alta pressão, não há proteção entre ambas; a rede foi substituída; 07/08/2003- Avaria na bomba de aguada nº1. Bomba inoperante, reparo em andamento; e 11/08/2003- Rompimento da rede de óleo lubrificante da bomba de combustível do MCA II. A rede foi soldada. OBS: Consumo de sobressalentes durante a Comissão: · Acoplamento do ar condicionado central · Rede de combustível do MCA II · Rede de retorno de combustível do MCP. Eletrônica: Não Houve Convés: 25/06/2003 - Avaria nas engrenagens do motor elétrico das lanças utilizadas para arriar/içar o bote. O sistema passou a ser utilizado manualmente, sem prejuízo da faina. - Comunicações: O Navio suspendeu da Baía de Guanabara, no dia 24 de junho de 2003, guarnecendo as freqüências previstas na ordem de movimento n°017/03 do GNHo: GUAXO, CANON,24C, 24D, canal 16 e tabelas MM14 e MM15 do serviço Terra-Bordo. Foram cumpridos todos os horários previstos nas tabelas MM14 (serviço TB) e MM15 (Serviço Meteorológico). Quanto ao serviço da tabela MM15, os sinais se mostravam de boa qualidade possibilitando a boa recepção. Em síntese, o serviço foi considerado satisfatório atendendo às necessidades do Navio, sendo observado o detalhamento explicitado no Anexo Q. Os sinais de Radiofacsímile, na maioria das vezes, se mostraram melhores na freqüência de 12.665 Khz. Quanto ao serviço da tabela MM14, os sinais se mostravam de boa qualidade e todas as mensagens endereçadas ao navio no mar foram recebidas. Tráfego Bordo-Terra:
Foram estabelecidos contatos em RI e RD modo GTOR/PACTOR satisfatoriamente em todas as fases da comissão. Foi observado o bom serviço prestado pelas estações demonstrando o profissionalismo e espírito de cumprimento do dever do pessoal envolvido. Também foram estabelecidos contatos em RL com as estações componentes da REOMARINHA e o GNHo sem problemas. Foram estabelecidos contatos com as diversas estações da RENEC, conforme detalhado no Anexo Q, para observar a qualidade dos serviços prestados por essas estações no que concerne aos avisos meteorológicos. Foi constatado que as informações estavam de acordo com as informações prestadas pela DHN e também foi observado o pronto atendimento por essas estações. Mensagens Administrativas:
17. ANEXOS E APÊNDICES 17.1 - DOCUMENTOS ENTREGUES COM O RELATÓRIO FINAL
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