1. SITUAÇÃO . O PIRATA – Pesquisa Piloto com Rede de Bóias Fixas no Atlântico Tropical – é um projeto implementado por meio de cooperação entre instituições científicas do Brasil, da França e dos Estados Unidos da América, tendo como propósito estudar as interações entre o oceano e a atmosfera que sejam relevantes para o entendimento da variação do clima nessa região. Esses estudos têm por instrumento uma rede de bóias fixas do tipo ATLAS, que coletam e disseminam, por satélite, dados meteorológicos e oceanográficos.

Quinze bóias ATLAS compõem atualmente essa rede, oito das quais têm sua manutenção sob a responsabilidade da parte brasileira do projeto, por intermédio da DHN e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), sendo cinco do projeto original e três de sua extensão SW.

Durante a Operação PIRATA BR-X, o NOc Antares executará o recolhimento, a manutenção e o lançamento de oito bóias de fundeio do tipo “ATLAS”, que compõem a atual rede sob responsabilidade brasileira, além da coleta de dados oceanográficos e meteorológicos, na região compreendida entre Vitória-ES e o paralelo de 15º N e os meridianos de 030º W e 038º W.

2. MISSÃO . Efetuar o recolhimento, manutenção e lançamento de oito bóias ATLAS; coleta de dados ambientais; e realizar os exercícios no mar, a fim de manter a operacionalidade do Projeto PIRATA e ainda, aprimorar o adestramento da tripulação.

3. EXECUÇÃO . Esse Navio movimentar-se-á na área marítima compreendida entre Rio de Janeiro (RJ) e Fortaleza (CE), no período de 13 de março a 16 de maio de 2008, cumprindo a cinemática contida no Anexo A e realizando os adestramentos programados no Anexo B e os serviços previstos nas Instruções Especiais (IE) do Anexo C .

4. ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA

•  Observar, no que couber, o item 4 da referência b ;

•  Ao final da Comissão, apresentar os Relatórios previstos na referência b , incluindo os resultados dos exercícios de CAV realizados de acordo com as orientações contidas no Anexo B ;

•  Cumprir no que couber, as determinações do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) contidas no Anexo D , relativas à manutenção de equipamentos hidrográficos;

•  O material utilizado nas fainas de fundeio deverá ser previamente inspecionado por engenheiro do CPTEC/INPE embarcado; e

•  O consumo de CLG, autorizado para a Comissão é de:

OD – 357.500 Li OL – 2.900 Li GASOLINA – 400 Li

•  COMANDO E COMUNICAÇÕES

•  Cumprir o contido na referência b quanto à divulgação da realização de trabalhos em Avisos aos Navegantes;

•  Observar, no que couber, o item 5 da referência b e os itens 4 e 7 da referência c ;

•  A Comissão terá sigilo OSTENSIVO. As mensagens de Chegada, Saída, Posição e Intenção de Movimento terão a mesma classificação;

•  Participar ao GNHo, por mensagem com informação às OM envolvidas, o início e a conclusão de cada etapa descrita na Instrução Especial do Anexo C , ou outras tarefas assumidas ao longo da Comissão. Incluir registro no Relatório de Fim de Comissão;

•  Caso o Navio seja designado para emprego em eventos SAR , observar o preconizado no item 4 da referência b e na referência d ;

•  Cumprir as orientações contidas nos itens 3, 4, 5 e 7 da referência e ; e

•  Cumprir no mar, no mínimo, dois adestramentos de CAV semanais e atracado, adestramento diário pelo pessoal de serviço, após licenciamento. Os exercícios realizados e as observações deverão ser registrados no Relatório de Fim de Comissão.

Instruções para reconhecimento . O Navio deverá informar, por mensagem ostensiva, que esta Ordem de Movimento foi recebida e compreendida, usando, como texto, a referência para mensagem.

 

 

REINALDO ANTONIO FERREIRA DE LIMA

 

Capitão-de-Mar-e-Guerra

 

 

Comandante

 

 

 
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