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“PIRATA BR XI / AQUIPESCA ” Entre os meses de março e abril, o Navio Oceanográfico Antares estará realizando a operação PIRATA BR-XI / AQUIPESCA. Nesta comissão, o Navio será responsável pelo recolhimento, substituição de sensores meteorológicos e oceanográficos e reposicionamento de seis bóias ancoradas em profundidades superiores a 4.000 metros , ocupando posições que distam entre 260 e 1.050 milhas náuticas da costa (entre 480 e 1.945 km ), além da coleta de dados oceanográficos e meteorológicos, na região compreendida entre Vitória-ES e o paralelo 15º N e os meridianos 030º W e 038º W. Este programa foi espelhado no sucesso científico do Projeto TOGA (Tropical Ocean Global Atmosphere), que instalou no Pacífico Intertropical 70 bóias oceanográficas do tipo Atlas, que constituem a rede TAO/TRITON , que visa, dentre outros objetivos, monitorar e prever a ocorrência dos fenômenos do El-Niño e La Niña. Assim , o Projeto PIRATA, iniciado em 1997, estabeleceu inicialmente uma rede de cinco bóias, também do tipo Atlas. Em 2005, foram incorporadas mais 3 bóias, gerando a Extensão SW do projeto. O objetivo principal do Projeto PIRATA é coletar dados do oceano e da atmosfera, a fim de que se possa descrever e compreender a evolução temporal e espacial da temperatura da superfície do mar, a estrutura térmica sub-superficial e as transferências de quantidade de movimento, de calor e de água doce, entre o oceano e a atmosfera. As observações oceânicas, juntamente com as observações meteorológicas, são transmitidas por satélite e disponibilizadas em tempo quase real na Internet. Essas observações possibilitam uma melhor compreensão do clima no Atlântico Tropical, principalmente o deslocamento Norte-Sul da Zona de Convergência Inter-Tropical, responsável pelos períodos de seca e inundação na Região Nordeste. Adicionalmente, estão sendo lançadas durante esta comissão 12 boias de deriva, em apoio ao Programa Nacional de Boias (PNBOIA). O PNBOIA foi implantado em 1998 e, desde então, vêm sendo lançadas boias, de deriva e fixas, ao longo da costa brasileira. O objetivo deste programa é contribuir para o monitoramento e previsão de tempo e mar e, por conseguinte, para a segurança da navegação e salvaguarda da vida humana no mar, na área marítima sob responsabilidade do Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) e Organização Marítima Internacional (OMI). O sucesso do PNBOIA depende, além dos esforços de órgãos governamentais, da colaboração e consciência de comunidade pesqueira e marítima brasileira para zelar pela conservação dessas bóias que estão no mar para auxiliar, orientar e preservar nossas vidas. Apoio aos Projetos de Pesquisa da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)- AQUIPESCA Os projetos de pesquisa “Biologia dos Agulhões da Família Istiophoridae no Atlântico Sudoeste” e “Pesca e Ecologia de Atuns e Afins no Atlântico Oeste Tropical”, desenvolvidos pela UFRPE têm como objetivo principal aprofundar conhecimentos técnico-científicos sobre a pesca e a ecologia das principais espécies de atuns (albacoras) e afins (agulhões) capturadas ao largo da costa brasileira, consistindo na coleta de larvas de grandes peixes pelágicos por meio de arrastos utilizando-se redes de superfície. O navio deverá efetuar lançamento redes de superfície, a fim de apoiar as atividades do projeto AQUIPESCA , realizando amostras às 06:00P, 12:00P, 18:00P e 00:00P, durante a pernada de regresso ao Rio de Janeiro, de acordo com as instruções e procedimentos fornecidos pelos pesquisadores embarcados, sem prejuízo da cinemática prevista . Cada operação de arrasto terá a duração de 10 minutos com o navio navegando a uma velocidade de 2,5 nós. 5 -NAVIO OCEANOGRÁFICO “ANTARES” VISITA O PORTO DE FORTALEZAO Navio Oceanográfico “Antares” estará atracado no porto de Fortaleza no período de 17 a 20 de março. Com seus equipamentos e sistemas, o NOc “Antares” desenvolve atividades que contribuem para a vigilância e a proteção dos interesses do Brasil no mar, por meio da exploração racional e sustentada das riquezas da nossa Amazônia Azul ! A estadia em Fortaleza faz parte da operação PIRATA BR-XI / EXTENSÃO SW-IV. Nesta comissão, o Navio está realizando o recolhimento e substituição de sensores meteorológicos e oceanográficos e reposicionamento de cinco boias ancoradas em profundidades superiores a 4.000 metros , ocupando posições que distam entre 260 e 1.050 milhas náuticas da costa (entre 480 e 1.945 km ), além da coleta de dados oceanográficos e meteorológicos na região compreendida entre Vitória - ES e o paralelo 15º N e entre os meridianos 030º W e 038º W. Cabe lembrar que a rede completa perfaz um total de quinze boias ATLAS e, por meio de sensores e transmissores nelas instalados, são recebidos parâmetros meteorológicos e oceanográficos durante os 365 dias do ano. As tarefas desta Comissão fazem parte da iniciativa tripartite entre o Brasil, os Estados Unidos e a França para conhecimento da climatologia naquela área, tendo como objetivo estudar as interações oceano-atmosfera no Atlântico Tropical e os seus impactos na variabilidade climática regional em escalas sazonais, interanuais ou de período mais longo. Os institutos envolvidos no programa PIRATA – Pesquisa Piloto com Rede de Boias Fixas no Atlântico Tropical ( PI lot R esearch moored A rray in the T ropical A tlantic ) – são a FUNCEME (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos), o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a DHN (Diretoria de Hidrografia e Navegação) e a USP (Universidade de São Paulo), do lado brasileiro; o IRD ( Institut de Recherche pour le Développement ), Météo France , o CNRS ( Centre National de Recherche Scientifique ), e o Ifremer ( Institut Français de Recherche et d´Exploitation de la Mer ), do lado francês; e a NOAA ( National Ocean Atmospheric Administration ), do lado americano. Este programa foi espelhado no sucesso científico do Projeto TOGA ( T ropical O cean G lobal A tmosphere ), que instalou no Pacífico Intertropical 70 boias oceanográficas do tipo Atlas, que constituem a rede TAO/TRITON , que visa, dentre outros objetivos, monitorar e prever a ocorrência dos fenômenos do El Niño e La Niña. Assim , o Projeto PIRATA , iniciado em 1997, estabeleceu inicialmente uma rede de cinco boias, também do tipo Atlas. Em 2005, foram incorporadas mais 3 boias, compondo a Extensão SW do projeto. O objetivo principal do Projeto PIRATA é coletar dados do oceano e da atmosfera, a fim de que se possa descrever e compreender a evolução temporal e espacial da temperatura da superfície do mar, a estrutura térmica sub-superficial e as transferências de quantidade de movimento, de calor e de água doce, entre o oceano e a atmosfera. As observações oceânicas, juntamente com as observações meteorológicas, são transmitidas por satélite e disponibilizadas em tempo quase real na Internet. Essas observações possibilitam uma melhor compreensão do clima no Atlântico Tropical, principalmente o deslocamento Norte-Sul da Zona de Convergência Inter-Tropical, responsável pelos períodos de seca e inundação na Região Nordeste. Adicionalmente, foram lançadas durante esta comissão 3 boias de deriva, em apoio ao Programa Nacional de Boias (PNBOIA). O PNBOIA foi implantado em 1998 e, desde então, vêm sendo lançadas boias, de deriva e ancoradas, ao longo da costa brasileira. O objetivo deste programa é contribuir para o monitoramento e previsão de tempo e mar e, por conseguinte, para a segurança da navegação e salvaguarda da vida humana no mar, na área marítima sob responsabilidade do Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) e Organização Marítima Internacional (OMI). O sucesso do PNBOIA depende, além dos esforços de órgãos governamentais, da colaboração e consciência de comunidade pesqueira e marítima brasileira para zelar pela conservação dessas boias que estão no mar para auxiliar, orientar e preservar nossas vidas. 6 -NAVIO OCEANOGRÁFICO “ANTARES” VISITA O PORTO DE NATALO Navio Oceanográfico “Antares” estará atracado no porto de Natal no período de 3 a 7 de abril. Com seus equipamentos e sistemas, o NOc “Antares” desenvolve atividades que contribuem para a vigilância e a proteção dos interesses do Brasil no mar, por meio da exploração racional e sustentada das riquezas da nossa Amazônia Azul ! A estadia em Natal faz parte da operação PIRATA BR-XI / EXTENSÃO SW-IV. Nesta comissão, o Navio está realizando o recolhimento e substituição de sensores meteorológicos e oceanográficos e reposicionamento de cinco boias ancoradas em profundidades superiores a 4.000 metros , ocupando posições que distam entre 260 e 1.050 milhas náuticas da costa (entre 480 e 1.945 km ), além da coleta de dados oceanográficos e meteorológicos na região compreendida entre Vitória - ES e o paralelo 15º N e entre os meridianos 030º W e 038º W. Cabe lembrar que a rede completa perfaz um total de quinze boias ATLAS e, por meio de sensores e transmissores nelas instalados, são recebidos parâmetros meteorológicos e oceanográficos durante os 365 dias do ano. As tarefas desta Comissão fazem parte da iniciativa tripartite entre o Brasil, os Estados Unidos e a França para conhecimento da climatologia naquela área, tendo como objetivo estudar as interações oceano-atmosfera no Atlântico Tropical e os seus impactos na variabilidade climática regional em escalas sazonais, interanuais ou de período mais longo. Os institutos envolvidos no programa PIRATA – Pesquisa Piloto com Rede de Boias Fixas no Atlântico Tropical ( PI lot R esearch moored A rray in the T ropical A tlantic ) – são a FUNCEME (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos), o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a DHN (Diretoria de Hidrografia e Navegação) e a USP (Universidade de São Paulo), do lado brasileiro; o IRD ( Institut de Recherche pour le Développement ), Météo France , o CNRS ( Centre National de Recherche Scientifique ), e o Ifremer ( Institut Français de Recherche et d´Exploitation de la Mer ), do lado francês; e a NOAA ( National Ocean Atmospheric Administration ), do lado americano. Este programa foi espelhado no sucesso científico do Projeto TOGA ( T ropical O cean G lobal A tmosphere ), que instalou no Pacífico Intertropical 70 boias oceanográficas do tipo Atlas, que constituem a rede TAO/TRITON , que visa, dentre outros objetivos, monitorar e prever a ocorrência dos fenômenos do El Niño e La Niña. Assim , o Projeto PIRATA , iniciado em 1997, estabeleceu inicialmente uma rede de cinco boias, também do tipo Atlas. Em 2005, foram incorporadas mais 3 boias, compondo a Extensão SW do projeto. O objetivo principal do Projeto PIRATA é coletar dados do oceano e da atmosfera, a fim de que se possa descrever e compreender a evolução temporal e espacial da temperatura da superfície do mar, a estrutura térmica sub-superficial e as transferências de quantidade de movimento, de calor e de água doce, entre o oceano e a atmosfera. As observações oceânicas, juntamente com as observações meteorológicas, são transmitidas por satélite e disponibilizadas em tempo quase real na Internet. Essas observações possibilitam uma melhor compreensão do clima no Atlântico Tropical, principalmente o deslocamento Norte-Sul da Zona de Convergência Inter-Tropical, responsável pelos períodos de seca e inundação na Região Nordeste. Adicionalmente, foram lançadas durante esta comissão 12 boias de deriva, em apoio ao Programa Nacional de Boias (PNBOIA). O PNBOIA foi implantado em 1998 e, desde então, vêm sendo lançadas boias, de deriva e ancoradas, ao longo da costa brasileira. O objetivo deste programa é contribuir para o monitoramento e previsão de tempo e mar e, por conseguinte, para a segurança da navegação e salvaguarda da vida humana no mar, na área marítima sob responsabilidade do Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) e Organização Marítima Internacional (OMI). O sucesso do PNBOIA depende, além dos esforços de órgãos governamentais, da colaboração e consciência de comunidade pesqueira e marítima brasileira para zelar pela conservação dessas boias que estão no mar para auxiliar, orientar e preservar nossas vidas.
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